De casa nova, “Suco de Bahia” leva samba, pagode e seresta ao Santo Antônio Além do Carmo neste sábado (28)

Depois de fazer história na Cantina da Lua, o “Suco de Bahia” cresceu e ocupará nesta sexta edição a Casa de Castro Alves, no Santo Antônio Além do Carmo. Trazendo à cena o “puro suco” da música popular da Bahia em suas mais diversas vertentes, a festa acontece neste sábado, 28 de setembro, às 19h, tendo como convidada da noite as cantoras baianas Rayra Mayara, do Sambaiana, e Cinara. Os ingressos estão à venda no Sympla e custam R$ 35 (bit.ly/SucodeBahia6), no terceiro lote.

Mantendo o mesmo propósito original de reverenciar as raízes do samba em uma festa descontraída divertida e absolutamente dançante, o “Suco de Bahia” se despede da Cantina da Lua e estreia na Casa de Castro Alves atendendo à necessidade de proporcionar mais espaço e estrutura para o público que tem lotado suas edições.

“A nossa edição de agosto foi em homenagem ao mestre Clarindo Silva e o nosso coração estará para sempre na Cantina, que abriu as suas portas para o Suco desde quando ele ainda era só um sonho. Mas a festa ganhou corpo e o conforto do público, que é quem faz da festa acontecer de verdade, é primordial para nós. Na nova casa, ganhamos em acessibilidade, espaço, vista, estrutura de banheiros, pra ficar ainda mais legal e o palco de chamará ‘Cantina da Lua’, em uma homenagem”, explica Taian Paim, cantor, compositor, neto do mestre Riachão e idealizador do “Suco de Bahia”.

Tendo o samba como norte e Taian Paim como anfitrião, a festa passeia por ritmos como arrocha, pagode e seresta, trazendo sempre convidados para essa mistura. A máxima que faz a festa se consolidar a cada edição como um sucesso de público se mantém no novo espaço: a descontração. “Vale sambar à vontade e dançar sem vergonha, sendo feliz em um ambiente de resenha, de calor e de respeito a todas as pessoas”, destaca Taian. Neste sábado, a festa contará com as participações especiais das cantoras Rayara Mayara, do Sambaiana, e Cinara.

Taian Paim
Cantor, compositor e multiinstrumentista, Taian Paim teve os primeiros contatos com a música através do violão, aos seis anos, e aos 12 já tocava profissionalmente em bandas de pagode e axé de Salvador. Do avô, o mestre Riachão, traz as primeiras memórias no samba, gênero em que agora trilha a sua carreira profissional na música. “Fui morar com meus avós muito cedo e muito do que aprendi veio da convivência com meu avô. Eu acho que eu sou porque ele foi. O samba salvou nossa vida. A minha construção foi sempre ouvindo os mais velhos, observando meu avô nos processos de composição, entendendo que o samba é resistência e afirma toda essa inspiração poética da diáspora”, lembra Taian.