Em homenagem ao Women’s International Day (Dia Internacional da Mulher), a ACBEU vai realizar, nos dias 8, 11 e 18 de março, o evento intitulado de “A ilha que eu sou: mapeamento do corpo”, no Makerspace da ACBEU Magalhães Neto. Idealizada pela artista Brenda Urbina, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, a atividade propõe uma experiência imersiva e lúdica de autoconhecimento e conexão para mulheres. As inscrições podem ser feitas através do link.
O objetivo da ação é ressaltar a importância das competências socioemocionais no contexto da aprendizagem maker, além de estimular, nos participantes, a percepção de fortalezas e desafios pessoais. De acordo com Brenda, a estratégia é realizar um mapeamento que sirva como bússola para as próprias memórias. “Partiremos da pergunta: Como seria eu se fosse uma ilha? Quais seriam as minhas zonas de guerra e as minhas zonas de paz? Através de um exercício de propriocepção e autoimagem, vamos evocar recordações de nossas feridas e da relação com as mesmas, colocando com cor sobre um papelão do nosso tamanho as nossas dores e afetos para devolver o limite que lhes correspondem”, explica a artista.
“Estamos contentes em dar continuidade às atividades do Makerspace com temas tão pertinentes para a sociedade. Essa é uma excelente oportunidade para mulheres que desejam embarcar em uma jornada de autoconhecimento”, ressalta Ticiano Cortizo, superintendente da ACBEU.
Sobre a ministrante, Brenda Urbina:
Atriz, pesquisadora e performer. Cursou a graduação em atuação teatral na Escola Nacional de Arte Teatral do Instituto Nacional de Bellas Artes, no México. Mestre e Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA. É membro ativo do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Modalidades e EcoPerformance (GIPEcorpo). Atualmente realiza uma anti-metodologia de pesquisa cênica dedicada a atrizes, intitulada “Performando sobre a borda dos corpos-guerra”, pesquisa ganhadora de upgrade e indicada para publicação de livro. A mesma foi a vencedora do apoio aos profissionais da área da cultura e das artes para estudos no exterior pelo “Fondo de Cultura y Artes – Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología del México (FINBA-CONACYT)”. A artista se interessa em tópicos como: trauma, memória, processos feministas e anticoloniais nas artes cênicas, e criação de poéticas e políticas para mulheres migrantes.