Com investimento baixo ou quase nenhum, a migração para o Mercado Livre de Energia agora é permitida para todos os consumidores do Grupo A, independentemente da demanda contratada com a distribuidora
Um crescente número de empresas no Brasil tem optado por migrar para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que possibilita ao consumidor escolher o fornecedor de sua preferência, quantidade necessária para uso, período de recebimento e forma de pagamento. Esse aumento na adesão é resultado de uma recente alteração na legislação que agora garante a todos os consumidores do Grupo A (consumidores atendidos em média e alta tensão) a permissão para efetuar a migração para o mercado livre a partir do mês de janeiro deste ano, independentemente da demanda contratada com a distribuidora.
O CEO da SDB Energia Solar, Lucas Macedo, explica que o Mercado Livre de Energia muda a forma de contratar energia elétrica. “Enquanto no mercado cativo (tradicional), os consumidores estão vinculados à distribuidora local, no mercado livre eles têm a flexibilidade de escolher e negociar com outros fornecedores e, desta forma, reduzir custos, com uma economia de, em média, 30% na fatura mensal”.
Além disso, nos acordos firmados no Mercado Livre de Energia, todas as cláusulas do negócio, especialmente prazo, preços, volume e forma de pagamento, são preestabelecidas. “Isso proporciona maior liberdade de escolha e uma maior previsibilidade no orçamento, permitindo um planejamento mais eficiente e uma gestão mais estratégica e personalizada do consumo energético, livre de incertezas relacionadas aos custos de energia. Para realizar a transição do mercado cativo para o mercado livre, é necessário rescindir o contrato com no mínimo seis meses de antecedência da renovação com a concessionária”, frisa.
Assim, o mercado livre de energia oferece uma variedade de opções de compra, incluindo energia proveniente de fontes renováveis. “Isso significa que os consumidores que optam pelo mercado livre têm a oportunidade não apenas de reduzir sua dependência de fontes não renováveis, mas também de apoiar ativamente o desenvolvimento e o uso de energia sustentável”, esclarece Lucas.
Instalação de usina solar no mercado livre é atrativa para consumidores e empresas
Ao tornar-se um autoprodutor de energia (APE) dentro do mercado livre de energia, os consumidores têm a oportunidade de instalar suas próprias usinas solares, gerando eletricidade para consumo próprio. Além disso, têm a liberdade de negociar o excedente de sua produção diretamente com outros consumidores livres ou comercializadoras. “Essa capacidade de realocar o excedente de energia para consumo próprio ou vendê-lo oferece uma vantagem financeira adicional significativa. Essa receita adicional pode compensar os custos iniciais de instalação e manutenção da usina solar, tornando o investimento ainda mais atrativo”, destaca Lucas.
Vale ressaltar também que o tamanho e a capacidade da usina devem ser planejados com base no seu consumo de energia. “Para operar como um autoprodutor de energia no mercado livre, é preciso seguir os procedimentos regulatórios estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e outros órgãos competentes. Isso inclui o registro da usina e a obtenção de licenças operacionais necessárias”, instrui.
De acordo com Lucas, a autoprodução de energia no mercado livre, especialmente através de usinas solares, é uma estratégia que alinha economia e sustentabilidade, colocando empresas em uma posição de liderança no cenário empresarial contemporâneo. “Investir em energia solar não é apenas um passo em direção à autonomia e eficiência energética, mas também um compromisso com o futuro do planeta. Contudo, é essencial realizar um planejamento detalhado, considerando os aspectos técnicos, regulatórios e financeiros envolvidos. Consultar especialistas e avaliar cuidadosamente as condições do mercado são passos importantes para maximizar os benefícios dessa escolha”.
SDB Energia Solar
Site: sdbenergia.com
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