A aquisição da fala e a descoberta do mundo acontecem concomitantemente para as crianças. Elas são como “esponjas” e quando a língua esta presente na infância durante o desenvolvimento de seus processos cognitivos, a tendência é que a língua seja absorvida com menos esforço do que por um adulto, por exemplo, que tende a analisar tudo e querer uma explicação lógica para todas as exceções que existem nas regras. Para a criança a língua é sinônimo de brincadeira, e se estiver dentro de um contexto lógico para ela e com uma conotação mais lúdica, é o passaporte para a diversão.
O aprendizado para a criança é um evento inconsciente e natural, assim como aprender a andar ou pedalar em uma bicicleta. Na infância, a pronuncia e a entonação são adquiridas mais facilmente, refletindo o modelo que é oferecido em sala de aula. A criança é mais espontânea e como tem uma enorme capacidade de imitar, consegue reproduzir os sons que são diferentes de sua língua materna. São curiosas e não se incomodam na maioria das vezes com os seus erros.
Já os adultos processam a língua conscientemente e de uma maneira mais ativa. Eles pensam sobre a língua ao invés de processá-la intuitivamente. Utilizam de um modo geral o seu conhecimento sobre sua própria língua para fazer conexões. É muito mais fácil para o adulto entender as regras gramaticais do que para uma criança que usa a língua como ferramenta de comunicação e diversão.
No aprendizado de um segundo idioma para o adulto, há sempre uma motivação maior e que vai além do simples aprender uma outra língua, a decisão permeia fatores como prestigio social, educação, oportunidades profissionais e até integração social.
Eu indico que se comece a aprender uma 2ª língua o mais cedo possível. Quanto mais cedo, maior a possibilidade de se chegar perto de falar como um “nativo” e absorver a língua com menos esforço e tempo. Ainda assim, isso não exclui o sucesso de se aprender inglês na fase adulta! Em um ambiente ideal, com motivação, uma atitude positiva, quase todo mundo pode atingir um nível de excelência, diz a Diretora Pedagógica Cultura Inglesa da Bahia, Jackie Wicks Saback.
Foto: Divulgação
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