Cirurgias nas mamas: conheça as 6 técnicas mais procuradas em consultório

Os cirurgiões plásticos Paulo Sanjuan e Victor Sanjuan explicam as características e indicações de cada procedimento 

As cirurgias nas mamas lideram o ranking de cirurgias plásticas no Brasil. As diferentes técnicas vão muito além das famosas próteses de silicone e não se resumem apenas a estética, explicam os cirurgiões plásticos Paulo Sanjuan e Victor Sanjuan, da Clínica Sanjuan. Os objetivos variam de acordo com as necessidades de cada paciente: seja para quem busca aumento ou redução das mamas, para quem deseja turbinar e levantar os seios ou para aquelas que sonham em reconstruir as mamas após enfrentarem um tratamento oncológico. “O diferencial da medicina estética contemporânea está em identificar as demandas da paciente e associar técnicas diferentes para oferecer um resultado muito satisfatório e melhorar a sua autoestima”, destaca Paulo Sanjuan.

  1. Mamoplastia de aumento:

A colocação de próteses de silicone para aumento das mamas é a cirurgia mais procurada, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “Os dois modelos mais utilizados são: a prótese redonda, pois preenche e valoriza o decote, desenhando o colo, e a prótese anatômica, que tem formato de gota e proporciona um resultado mais natural”, explica Victor Sanjuan. Segundo os cirurgiões, o tipo ideal é escolhido após avaliar as características de cada paciente como tamanho do tórax, volume dos seios, altura, espessura e elasticidade da pele, além de suas expectativas de resultado.

A técnica Fast Track Recovery, conhecida como ‘24 horas de recuperação’, é indicada para quem deseja somente aumentar as mamas, sem associar outro procedimento. “Essa técnica possibilita que a paciente seja operada de manhã e liberada para ir para casa após 4 horas”, explica Victor. Outra técnica muito procurada é a lipoenxertia – ou enxerto de gordura. A cirurgia é indicada tanto para aumentar, quanto para melhorar o contorno das mamas. O procedimento utiliza a gordura da própria paciente, retirada após uma lipoaspiração, para preencher, valorizar e harmonizar as mamas, dando um aspecto muito natural.

  1. Mamoplastia redutora

É a cirurgia indicada para diminuir o tamanho e o volume das mamas, seja por fins estéticos ou para fins funcionais, quando a paciente tem dores nas costas e no pescoço ou apresenta o tronco curvado, provocando alterações na coluna devido ao peso dos seios. Para garantir resultados ainda mais satisfatórios, a mamoplastia redutora pode ser associada à outras técnicas.

  1. Mastopexia

É recomendada para mulheres que estão com flacidez de pele nas mamas e desejam levantar os seios. Também conhecido como lifting das mamas, o procedimento reposiciona a aréola, remove o excesso de pele e comprime o tecido mamário. Desta forma, confere um novo contorno à mama, deixando-a mais firme e natural. “Como a mastopexia corrige a flacidez sem aumentar o volume, muitas pacientes realizam o procedimento associado à colocação de prótese de silicone para dar mais volume aos seios ou então restaurar o seu volume natural. Com isso, garante também mais firmeza à mama”, comenta Paulo.

  1. Mamoplastia reconstrutora

É a cirurgia de reconstrução mamária, indicada para pacientes que realizaram a mastectomia (retirada das mamas) durante o tratamento do câncer de mama. A reconstrução pode ser feita com o tecido da própria paciente, com gordura ou com uso de expansor e/ou prótese. A técnica escolhida varia de acordo com as características da paciente e se as mamas foram retiradas parcialmente ou em sua totalidade.

  1. Explante mamário

É a cirurgia de retirada da prótese de silicone, feita quando a paciente não deseja mais ter as próteses, motivada por mudanças no estilo de vida e questões pessoais, ou por indicação médica. “O explante mamário também era realizado por conta do tempo decorrido após a inclusão dos implantes, que precisavam ser trocados após um período de aproximadamente dez anos”, explica Victor Sanjuan. “Hoje, no entanto, as próteses de silicone são mais duradouras e seguras, ou seja, tem menor possibilidade de ruptura, mas podem ocorrer, em alguns raros casos, complicações e reações sistêmicas que podem demandar a troca da prótese ou o explante definitivo”. Mesmo com a retirada da prótese, é possível realizar uma mastopexia e/ou lipoenxertia, visando melhores resultados.

Gabriela Bandeira
Comunicativa, antenada e com atuação há mais de 16 anos na área de assessoria de comunicação, Gabriela Bandeira é jornalista formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com curso de extensão na Universidade de Jornalismo de Santiago de Compostela (Espanha). Em 2019, reuniu toda a sua experiência e expertise em comunicação estratégica e conteúdos digitais, com atuação há mais de 12 anos no segmento de shopping center, e abriu a própria agência: a Comunicando Ideias. Filiada à Associação Brasileira de Agências de Comunicação (ABRACOM), possui alcance na Bahia e outros estados do Nordeste.